sexta-feira, 24 de abril de 2009
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
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quarta-feira, 1 de abril de 2009
INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO
Valdereiz Rubim
A deficiência auditiva limita bastante o desenvolvimento do indivíduo. Considerando-se que a audição é essencial para a aquisição da linguagem falada, sua deficiência influi no relacionamento da mãe com o filho e cria lacunas nos processos psicológicos de integração de experiências, afetando o equilíbrio e a capacidade normal de desenvolvimento da pessoa.
Do ponto de vista geral, a importância da inclusão é para que percebamos que nem todas as diferenças inferiorizam as pessoas, e que a dificuldade está em aceitar aquilo que aparentemente foge da normalidade, originando assim o preconceito.
Faz-se necessário incluirmos, para que possamos proporcionar melhores condições nas escolas, para que ela venha formar gerações mais preparadas para viver a vida de forma plena e livre, sem preconceitos e barreiras.
A cada ano, a educação especial vem assumindo uma importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso à informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania.
Já a educação inclusiva é uma implementação de uma pedagogia capaz de oferecer às pessoas com necessidades especiais as mesmas condições e oportunidades sociais, educacionais e profissionais acessíveis das outras pessoas, respeitando-se as características específicas de cada um.
A Educação Inclusiva dar-se-á através de mecanismos que irá atender a diversidade, como, por exemplo, proposta curricular adaptadas, a partir daquelas adotadas pela educação comum. O atendimento dos educandos portadores de necessidades educativas especiais incluídas em classes comuns, exige serviços de apoio integrado por docentes e técnicos qualificados e uma escola aberta à diversidade.
A educação especial, no atual momento, vive uma dinâmica vantajosa de transformação em termos da sua concepção e diretrizes legais. Neste contexto, vem reafirmar o compromisso de estabelecer um plano de ação político pedagógico para a área, que envolva a perspectiva de inclusão das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais.
Partindo do princípio de “igualdade de oportunidade” e “educação para todos” é inegável que se devem ampliar as oportunidades educacionais para uma grande parcela da população em que está inserido o acesso e permanência à escolarização aos alunos considerados portadores de necessidades especiais.
As escolas inclusivas devem reconhecer e responder as necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo caso de necessidades especiais encontrados dentro da escola.
Os alunos portadores de deficiência auditiva necessitam de métodos, recursos didáticos e equipamentos especiais para correção e desenvolvimento da fala e da linguagem.
A socialização do deficiente auditivo na sociedade dominante, onde ocorre o preconceito, a falta de educadores qualificados e o ambiente adequado para o atendimento do aluno com necessidade de Educação Especial para que seja amenizada esta problemática, a Educação Especial assume a cada ano, importância maior dentro da perspectiva de atender as crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas indiscriminadamente tiverem acesso à informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania.
A inclusão do deficiente auditivo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino, sob o enfoque sistêmico a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e participativos.
A educação deve ser, por princípio liberal, democrático e não doutrinário. Dentro desta concepção o educando é acima de tudo, digno de respeito e do direito à educação de melhor qualidade.
A principal preocupação da educação dessa forma deve ser o desenvolvimento integral do homem e a sua preparação para uma vida produtiva na sociedade fundada no equilíbrio entre os interesses individuais e as regras de vida nos grupos sociais. Desta forma o slogan “Educação para todos” representa um compromisso assumido por nosso país no combate à exclusão de qualquer pessoa do sistema educacional. Obvio está que para alcançarmos esta meta é fundamental enfrentarmos o desafio de tornar a escola um espaço aberta e adequado ao ensino de todo e qualquer aluno, incluindo aqueles com deficiência. Sabemos, entretanto, que são muitos obstáculos à oferta de educação a esse alunado, particularmente de maneira integrada, dentro dos princípios da educação inclusiva.
Sabe-se que, ainda há muito que fazer, pensar, pesquisar, discutir e debater sobre esse assunto, que por si só é tão complexo.
Pode-se falar em integração ou inclusão dos portadores de deficiência auditiva a medida que esses segmentos se mobilizarem para tentar minimizar o tema, certamente estaremos dando um passo definitivo contra a exclusão e a favor da inclusão constituindo um motivo para que a escola se modernize e atenta às exigências de uma sociedade que não admite preconceito, discriminação, barreiras sociais, culturais ou pessoais.
quarta-feira, 25 de março de 2009
INCLUSÃO DIGITAL NO NTECO
NTECO – APOIA A INCLUSÃO DIGITAL
A inclusão social de alunos portadores de necessidades especiais tem encontrado apoio no Núcleo de Tecnologia Educacional “Profª Conceição Oliveira” – NTECO, desde a sua criação em 1998, quando era conhecido como Centro de Informática na Educação - CIED. Nos primórdios da sua criação, o NTECO atuou em parceria com Departamento de Ensino Especial – DESP, da Secretaria Estadual de Educação, no treinamento de professores em informática educativa. Posteriormente, o NTECO incorporou em seu quadro de funcionários, algumas professoras do DESP, que ministraram cursos de informática para os alunos DA matriculados no ensino fundamental da Unidade Escolar “Paulo Ferraz”, onde o NTECO está instalado. “A receptividade deste serviço junto aos alunos e seus familiares geraram interesses de alunos de outras escolas, passando a exigir sua transferência para a U.EPaulo Ferraz”. Então, a coordenação do NTECO decidiu, após consulta e concordância do DESP, levar este serviço à U.E. “Ana Cordeiro”, uma escola exclusiva para alunos com necessidades especiais. Para que isto acontecesse, foi necessário destinar partes dos computadores do NTECO, para a instalação de um laboratório na U.E. “Ana Cordeiro”. Com isto foi possível ampliar o atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais.
Naquela época, os computadores eram MSX da gradiente. Um computador construído com um processador Z-80 (Zilog) de 8 bits, com um clock de 3,58Mhz. Seu monitor era um tv em cores, que apresentava o inconveniência das radiações emitidas pelo televisor. Não possui disco rígido. Os dispositivos de armazenamento eram cartuchos de memória ROM e disquetes. Apesar da rusticidade desse equipamento foi possível desenvolver atividades lúdicas de grande valor pedagógico, utilizando-se a linguagem Logo. Os alunos utilizaram os comandos gráficos do Logo, produzindo trabalhos idealizados por eles, dentro de uma proposta pedagógica, onde os alunos assumem o comando do computador, agindo como senhor do processo de construção do seu conhecimento. Durante as atividades, eles mantinham uma boa interação com as professoras e colegas de aula.
Hoje o NTECO passa por várias mudanças. Suas ações estão mais voltadas para a capacitação de professores, mas não esquece os trabalhos realizados pelos alunos DA. A U.E. “Paulo Ferraz” também passou por transformações. Deixou de ser uma escola de ensino fundamental para se transformar em escola de formação técnica – ensino médio. Mesmo assim, continua atendendo os alunos DA, com os quais estamos desenvolvendo as atividades deste curso.
Gonçalo Nunes Barbosa